A Bienal de Deus
Na última edição carioca da Bienal do Livro, em 2009, eram 16 as editoras religiosas presentes como expositores. Este ano, o número pulou para 25.
Além disso, quarta-feira agora a Bienal viveu dia de Rock in Rio. O Riocentro, palco da magnífica festa dos livros, tremeu com a presença do padre Marcelo Rossi, autor de “Ágape”, da Globo Livros, que já vendeu seis milhões de exemplares até agora. Cerca de cem mil pessoas estavam lá, grande parte por causa do popstar religioso. Até o escritor canadense William P. Young, outro representante da literatura da fé com o livro “A cabana”, que já vendeu por aqui três milhões de cópias, foi pedir a bênção a Rossi.
Acredite. Dos quatro livros mais vendidos no país atualmente, segundo a lista geral da PublishNews, três têm conteúdo religioso. São eles : “Ágape”, de Rossi, em primeiro lugar; “A vida sabe o que faz”, da escritora espiritualista Zíbia Gasparetto, em terceiro; e “Tempo de esperas”, do padre Fábio de Melo, em quarto. O único laico é o romance de aventura “A tormenta de espadas”, do americano George R. R. Martin, em segundo lugar.
— Acho que os livros sobre religião e espiritualidade são um fenômeno bem brasileiro — diz Roberto Feith, editor da Objetiva. — Os livros do gênero vendem bem em todo o mundo, sem dúvida, mas não ocupam três das quatro primeiras posições da lista.
Para ele, o brasileiro tem fé e é um crente, e quer consumir livros e outros bens culturais que reflitam isso.
A religião também faz sucesso na música e no cinema. Pela conta da Geo Eventos, o mercado de música gospel movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano e mobiliza uns 50 milhões de ouvintes. A pastora evangélica Aline Barros, por exemplo, em 20 anos de carreira, vendeu mais de seis milhões de discos e conquistou três vezes o Grammy Latino. Nos cinemas, dois filmes espíritas (“Nosso Lar” e “Chico Xavier”) atraíram, pelas contas do site Filme B, 7.474.000 espectadores. Enfim, Deus é cultura.
Além disso, quarta-feira agora a Bienal viveu dia de Rock in Rio. O Riocentro, palco da magnífica festa dos livros, tremeu com a presença do padre Marcelo Rossi, autor de “Ágape”, da Globo Livros, que já vendeu seis milhões de exemplares até agora. Cerca de cem mil pessoas estavam lá, grande parte por causa do popstar religioso. Até o escritor canadense William P. Young, outro representante da literatura da fé com o livro “A cabana”, que já vendeu por aqui três milhões de cópias, foi pedir a bênção a Rossi.
Acredite. Dos quatro livros mais vendidos no país atualmente, segundo a lista geral da PublishNews, três têm conteúdo religioso. São eles : “Ágape”, de Rossi, em primeiro lugar; “A vida sabe o que faz”, da escritora espiritualista Zíbia Gasparetto, em terceiro; e “Tempo de esperas”, do padre Fábio de Melo, em quarto. O único laico é o romance de aventura “A tormenta de espadas”, do americano George R. R. Martin, em segundo lugar.
— Acho que os livros sobre religião e espiritualidade são um fenômeno bem brasileiro — diz Roberto Feith, editor da Objetiva. — Os livros do gênero vendem bem em todo o mundo, sem dúvida, mas não ocupam três das quatro primeiras posições da lista.
Para ele, o brasileiro tem fé e é um crente, e quer consumir livros e outros bens culturais que reflitam isso.
A religião também faz sucesso na música e no cinema. Pela conta da Geo Eventos, o mercado de música gospel movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano e mobiliza uns 50 milhões de ouvintes. A pastora evangélica Aline Barros, por exemplo, em 20 anos de carreira, vendeu mais de seis milhões de discos e conquistou três vezes o Grammy Latino. Nos cinemas, dois filmes espíritas (“Nosso Lar” e “Chico Xavier”) atraíram, pelas contas do site Filme B, 7.474.000 espectadores. Enfim, Deus é cultura.
Fonte: Coluna Ancelmo Gois - Jornal O Globo
http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2011/09/11/a-coluna-de-hoje-404694.asp
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